domingo, 29 de julho de 2012

"O maior erro do novo escritor de fantasia" de Patrick Rothfuss

Olá, pessoal. Antes de ir direto ao tema do post, preciso esclarecer algumas coisas. Estou fazendo algumas alterações no layout, como vocês devem ter percebido, mas ainda farei revisões, onde tirarei algumas coisas e colocarei outras, mas não será nada muito drástico (ainda). Amanhã virei com uma tabela das atividades semanais do blog, que eu fiz para organizar melhor o que postar e com que frequência.

Bom, agora vamos ao tópico. Ontem, enquanto eu navegava pela net, encontrei um post muito legal no blog 3Canecas (créditos à ele pela informação e pela tradução!), onde o querido Patrick Rothfuss, autor da trilogia A Crônica do Matador do Rei (com O Nome do Vento e O Temor do Sábio já resenhados aqui) responde a uma carta de uma fã que perguntava, na opinião dele, qual o maior erro que um novo escritor de fantasia poderia cometer. A resposta dele ficou um tanto grande, mas vale a pena conferir, afinal, Patrick é um escritor de fantasia que literalmente surpreendeu com seu primeiro livro.


Patrick Rothfuss


"Essa foi a carta que a fã de Patrick Rothfuss, Jan, escreveu para ele:
 “Pat,
 Eu amo seus livros e eu venho lendo seu blog durante anos, silenciosamente me escondendo. Não querendo tomar seu tempo com comentário, deixo uma carta.
Mas aqui está o problema, após anos pensando sobre isso [escrever um livro]. Eu realmente comecei a escrever.
Pois é, grande surpresa, eu estou procurando por um conselho.
Eu sei que a maioria deles eu vou ter que aprender sozinha, e eu sei que você não terá o tempo de me dizer todos os macetes, que você tem aprendido durante todos esses anos. Mas eu estava esperando que você pudesse me contar uma coisa. Não algo que devo fazer, mas algo que devo evitar. Qual o maior erro que você vê novos escritores de fantasia cometendo?
Se você puder me contar qual é o erro, então quem sabe eu não consiga evitar este e cometer outros erros ao invés disso.
Com Amor,
Jan.”
E isso foi o que ele respondeu:
Ouunn… Amor de graça.
Bom Jan, o grande erro que eu vejo novos escritores cometendo são as apóstrofes no lugar errado. [No texto em inglês, ela usou apostrofe de forma errada].
Não, espera. Não chora. Só estou implicando com você. Eu faço piadas porque eu amo. Eu não uso piadas sobre erros gramaticais contra pessoas. Diabos, eu cometo o clássico erro it’s/its o tempo todo.
De qualquer forma, vamos ao coração do problema. Deixa eu te responder a pergunta do jeito que eu respondo todas as perguntas. Com uma história.
Meses atrás, eu estava sentado com Oot. Ele estava entrando naquela fase verbal onde se formula frases inteiras. E mais ao ponto da história: Ele estava aprendendo a contar.
Então, nós estávamos sentados e eu segurei um dedo e disse “um…”
Ele sabe onde quero chegar com isso. Contar é uma coisa nova, então ele está muito animado com isso.
“Um..” Eu disse novamente
Desta vez, ele entrou na brincadeira. “…dois, três. Quatro! Cinco! SEIS! OITO! DEZ! SEIS! TRÊS! SEIS!
Ele ficou bem animado depois do três. Ele fazia movimentos circulares com as mãos entusiasmadamente.  Em um bom dia, ele acerta todos os números até nove.
É perfeitamente natural, de verdade. Quando você tem alguma informação legal para mostrar, você acaba ficando muito animado.
Mais tarde naquele dia, ele estava lendo um livro com Sarah. Era a última página de um livro grande de Richard Scarry e tem grupos de coisas alinhados, simplesmente para contagem. Uma figura de uma baleia, duas figuras de mamutes, três porcos.
Você pegou a ideia.
Mamãe está ensinando a ele sobre Joaninhas e botões. Tem muitos deles. Muito mais do que dez.
Eu disse para Sarah que ela poderia sair, pra fazer suas coisas e me sentei com Oot.
Eu apontei para o livro. “Quantas morsas tem aqui”
Ele olhou para a página “um…dois…” ele olhou para o livro sério.
Tem uma pausa. Uma longa pausa. Ele franze a sobrancelha.
“Dois” ele diz.
“Bom trabalho” Eu disse, completamente entusiasmado. Isso é grande coisa. Estou orgulhoso dele. Ele realmente pensou e descobriu. E não simplesmente teve um palpite.
Eu apontei na linha de baixo da página “Quantos porcos?”
Ele olhou para os três porcos. “Um…Dois…Três”
Mas ele não parou por ai. Ele continuou. “Quatro! Cinco! Seis! SETE! DEZ! ONZE! MUITOS!” Ele terminou erguendo os braços acima da cabeça de modo triunfante.
É fofo pra caramba, de verdade. Mas o fato é, ele está errado. Ele foi induzido pela emoção.
E isso, Jan, é o maior problema que eu vejo nos novos autores de fantasia.
 *** 
 (Sim, isso é uma quebra de cena. Eu decidi que eu posso colocar uma quebra de cena se eu quiser)
 Você ve, uma das partes mais difíceis sobre escrever fantasia é descrever as coisas.
Agora, este problema não é exclusivo de livros de fantasia. Não importa o gênero do que você está escrevendo, você tem que descrever as coisas.
O problema é que em fantasia, existe muita coisa que você deve descrever.
Se você escreve um livro que se passa no mundo real, você pode assumir com certeza que seu leitor tem uma base de conhecimento. Eles conhecem Seattle e Paris. Eles vão saber o que internet é. Eles (quase certamente) vão  saber quem é Robin Hood. Eles (provavelmente) vão saber  quem Don Quixote é. Eles (talvez) vão saber  quem Cyrano De Bergerac é.
Mas quando você está escrevendo fantasia, especialmente fantasias de um mundo secundário (e por isso eu quero dizer fantasia em que a história acontece em um lugar diferente do nosso mundo) o leitor não sabe absolutamente nada sobre este mundo.
Agora na maioria das vezes, este é um dos pontos que mais vende nos livros. Uma grande parte da emoção do livro de fantasia de um mundo secundário é se maravilhar com a exploração. Nos conseguimos ver novos países, criaturas fantásticas, culturas diferentes, mágicas curiosas e etc.
E, honestamente, essa é uma das melhores coisas de ser um escritor de fantasia. Você pode construir castelos no céu e depois mostra-los pras pessoas.
Então é aqui que isso pode ir errado:

  1. Você cria algo para seu mundo de fantasia: uma criatura, uma cultura, um mito. Não importa.
  2. Você está orgulhoso da sua criação. Você está animado com isso. Você ama sua criação ferozmente.
  3. Você precisa descrever esta coisa para seu leitor, porque se eles não entenderem como aquilo funciona, sua história não faz sentido. (3.b. Não se esqueça, a história é o motivo pelo qual as pessoas estão lá. História é tudo. História é deus.)
  4. Então você começa a escrever sobre como as pessoas em Shire [ aqui ele começa sua menção a Senhor do Anéis]celebra seus aniversários (isso é importante, porque um dos primeiros maiores eventos do livro é uma festa de aniversário) e você fala sobre como hobbits dão os presentes em suas festas ao invés de receber os presentes (Isto é importante porque conta como Bilbo entrega o anel para Frodo). Então você começa a falar sobre como esses presentes são passados para frente, festa após festa. E como estes itens são chamados de Mathoms,  e como na verdade há um museu cheio de Mathoms em Michel Delving, que fica em Westfarthing de Shire como você sabe, Shire é composta por 4 regiões que tem seus nomes por causa das famílias proeminentes destas áreas,  sendo assim TookLand foi nomeada depois dos Tooks, que é a maior e mais velha família de Shire e de fato ainda possuem o título de Thain, que foi passado para eles pelos Oldbucks e enquanto o titulo é algo cerimonial nestes dias, devido aos tempos pacíficos … Quatro! Cinco! SETE! DEZ! SETE! MUITOS!
Você ve o que acontece? É fácil para um autor ficar tão entretido com os detalhes do mundo que ele criou que ele sai dos trilhos e dá mais informações do que o necessário para a história.
 Agora parece que eu estou implicando com Tolken. Mas eu vou falar novamente: Eu faço piada  porque eu amo. Eu cresci lendo Tolken e eu digo isso quase literalmente. Eu li O Senhor dos Anéis pelo menos uma vez por ano, durante toda a minha adolescência.
Devo dar o crédito: Tolken nos deu uma das melhores tradições do nosso gênero, de elaborar e tornar realístico o mundo que construímos.
Infelizmente, ele também deu a tradição de providenciar MUITA informação no começo da história.
Tolken é o grande percursor da fantasia moderna. O seu impacto no gênero é incomensurável.
De novo, eu amo Tolken. Mas o prólogo da Sociedade do Anel é uma das partes que mais existe informação inútil. Na pior das hipóteses, é como ler Leviticus.
(Ok, tudo bem, é mais como tentar ler Números,  mas você sabe o que eu quis dizer)
E sim, você pode argumentar que Letivicus é um capítulo no livro mais vendido do mundo.  Mas a chave disso tudo é que a bíblia não começa com Litivicus. A bíblia começa com ação. Logo no começo você tem mágica (“E que se faça a luz”). Você tem conflito, você tem desenvolvimento de personagens, drama, traição, exilo do paraíso. Estas são coisas excitantes. Genesis consegue fazer a história fluir. Está feito o gancho.
Por isso a bíblia venderia tão bem. Só depois de você se envolver na trama que Moises começa a descrever o mundo de forma meio maçante. Ele fez isso por uma razão. Se ele começasse a bíblia com uma grande quantidade de informação,  ficaria meio entediante. Nenhuma editora gostaria de publica-lo.
Então como evitar cair na armadilha de escrever muita informação?
Eu gostaria de te dar uma resposta fácil para isso, Jan. Mas a verdade é que eu poderia dar um curso de uma semana sobre como resolver esta simples questão. Há inúmeras armadilhas. Há 100 maneiras de fazer bem feito e 1000 de fazer errado.
O que torna esta questão tão difícil é que “muito” é tudo uma questão de gosto. Alguns leitores realmente querem ler todos os detalhes da dinastia Shi-Ang e como eles governavam com o uso de telepatia. Outros leitores só querem que você se apresse,  para chegar na parte em que a Irmandade inicia o ensinamento dos segredos do Beijo Eterno.
É também uma questão de estilo. Alguns escritores são melhores em expor do que outros.  Algumas palavras requerem mais explicações do que outras.
Minha filosofia pessoal é que você deve ter muita cautela. Dada uma opção, eu prefiro dar pouca informação e deixar você querendo mais, do que dar muita informação e arriscar deixar você entediado.
E sim, eu estou ciente da ironia de pregar “menos é mais” depois de ter escrito um livro de 400.000 palavras. Imagine o quão longo ficaria se eu não tivesse conscientemente diminuindo as descrições.
Na minha opinião, Jan, o que você pode fazer pra evitar este problema é ficar ciente de que isto É um problema.
Saber disso já é metade da batalha, e toda ela."
Mesmo assim eu ainda fico desconfiado. Não sei se essa dica pode ser aplicada em todos os casos, pois acredito que um autor pode conseguir dar diversas informações logo no início e não deixar o leitor entediado, apenas deve ser algo complicado de fazer... arriscado.
Comentem o que acharam do texto! Concordam plenamente com o Patrick? Discordam? Fica no meio termo? Comentem! Vamos discutir, pessoal!

11 comentários:

  1. Bom, é meio chato quando o autor nos deixa perdido dentro do seu mundo, mas ás vezes á informações demais e nos deixa perdido do msm jeito, é complicado isso, pq vc tm razão, não é apenas no gênero fantasia

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    1. Olá, K a a h! xD
      Seja bem vinda ao blog!

      É como você mesma disse: é complicado. É um erro que pode ser cometido em outros casos também, quando o autor fica eufórico por causa de alguma ideia muito boa de acontecimento e até características de personagens, acredito. Mas muita informação bem trabalhada, como Tolkien fez, acho que é aceitável (eu não achei tedioso aquele início do Senhor dos Anéis, fiquei foi fascinado pelos Hobbits e pela síntese da história da Terra-Média feita ali)... Enfim, é complicado! haha

      Abraço e volte sempre!

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  2. Oi Herick!
    Primeiro, vou logo dizendo que não li tudo! ;x Li uma boa parte e peguei a ideia no geral então vou comentar mesmo assim.
    Sempre imaginei realmente que a coisa mais difícil em criar uma fantasia em um mundo secundário é descrever esse mundo. Principalmente porque, para que o livro seja realmente bom, o autor precisa criar uma mitologia para esse mundo. Imagino quantas centenas de páginas George R.R. Martin, por exemplo, tem sobre a história de Westeros que nunca foi parar no livros. E isso é extremamente necessário em uma fantasia. E o mesmo acontece com o Patrick, Tolkien, J.K. Rowling (Parabéns, SUA LINDA!) e todos os maiores autores de fantasia. Mesmo que isso nunca saia da cabeça dele está lá. Não é necessário contar tudo, apenas criar. O autor precisa de um bom argumento para o mundo que está criando, mesmo que ele nunca mostre isso aos leitores.
    E é exatamente por isso que eu amo tanto esse gênero literário, pois acredito que os autores mais fantásticos estão nele!
    Bom, acho que fugi um pouco da resposta do Patrick e que meu comentário ficou um pouco confuso, mas tudo bem. O que vale é a intenção! ahauhauha' Abraço! o/

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    1. hahaha Oi, Will!
      Eu já li esse texto todo duas vezes :> Esses textos grandes, geralmente eu começo a ler desanimado, mas se é bom eu não consigo parar. xD
      Mas você pegou a ideia. Eu, como verdadeiro fã da literatura fantástica, também admiro muitos esse autores. Acredito que não são todos os que possuem a capacidade de criar uma Terra-Média de louvável beleza, um Westeros magnificamente organizado, um Quatro-Cantos estonteantemente cativante... É algo, quase sempre, muito mais trabalhoso e complexo do que escrever um romance 'baseado em fatos reis' ou uma história normal com uma crítica à religião ou à política. Talvez seja por isso que os autores de outros gêneros desvalorizam tanto os de fantasia: no lugar deles, esses escritos nunca conseguiriam criar um mundo com a maestria com que Tolkien, George, Patrick (vários outros que ainda não conheço, mas conhecerei) são capazes.
      Enfim, acho que chega disso! Eu fugi tanto do tema desse post quanto do que você disse! lol kkkkkkkk Mas tudo bem, é como você mesmo disse: o que vale é a intenção!
      Muito obrigado por comentar, Will! Volte sempre!
      Abraço.

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  3. Oi Herick!

    Bem acredito que isso varia de autor para autor. Nos meus livros eu não passo muita informação de uma vez. Minha primeira série, por exemplo, o leitor descobre os detalhes de tudo ao decorrer da trama. Eu não escrevo tudo sobre algo de uma vez, seja sobre os personagens, o lugar, ou qualquer coisa do tipo. eu só escrevo o que é o foco do personagem naquele determinado momento da trama, entende?
    Não sei se vai agradar a todos, mas por enquanto ela tem sido bem aceita.

    Obrigado por postar esse texto aqui! Achei muito legal!

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    1. Olá, J. V. Rodrigues!
      Não há de quê. Eu também gostei muito do texto, agradeço é ao blog que o traduziu para nós.

      E, realmente, acredito que isso de ir apresentando as peculiaridades necessárias apenas nas situações em que isso é exigido, é o mais adequado, além de menos arriscado, pois apresentar tudo de ante-mão, sem dar ao leitor uma trama a qual se apegar, pode tornar a leitura monótona e desgostosa.

      Você tem um livro? Aproveitarei a oportunidade para pesquisar sobre!
      Seja bem-vindo aqui e volte sempre!

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  4. Gente, essa é a minha primeira visita aqui, li o post todo e concordo com o autor. Eu escrevo desse mesmo modo, já li o senhor dos anéis mais de seis vezes, ele é bom, mas é complexo!Atualmente tenho uma saga sendo publicada,o meu estilo é mais para o lado de Lewis, uma aventura juvenil cheia de magia e criaturas mitológicas, a minha aposta foi em criar uma mitologia particular, estou conseguindo bons resultados com o meu livro.

    Visitem o meu blog e conheçam os livros de Esteros: http://esterostrilogia.blogspot.com.br/

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    1. Então, seja muito bem vindo ao meu blog e volte sempre!
      Quanto ao texto, é verdade: Senhor dos Anéis é complexo, mas duma complexidade que nos deixa curiosos por compreender com minúcia, é todo um mundo muito bem construído e organizado, e difícil de entender assim como o nosso próprio próprio é. Interessante, não? É exatamente por isso que Senhor dos Anéis é o que é, apesar de tudo.

      Ontem (ou antes um pouco, talvez) vi nas redes sociais o seu livro, me lembrei de Westeros (lol) e pesquisei mais um pouco. Achei bem legal a sua iniciativa e pretendo conhecer melhor os seus livros quando tiver com mais tempo.

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  5. Olá, Herick! Gostei muito do seu blog. Eu só ia dar uma lida numa ou outra postagem sem comentar nada, mas quando o assunto é muito instigante simplesmente não consigo ficar quieto.

    Kra, eu ainda não cheguei a ler os livros do Patrick, e acho que, pela minha pilha de livros (As Crônicas de Gelo e Fogo estão no meio dela), só conseguirei pegar O Nome do Vento lá pro início do ano que vem. Mas eu cheguei a ver uma entrevista com o autor, talvez eu até faça uma postagem para mostrar alguns bons vídeos de autores.

    Sobre a carta, eu também não gosto de muita informação logo no início do livro. Eu simplesmente ODIEI o começo Senhor dos Anéis; nunca tinha lido páginas tão maçantes na minha vida, haha. Mas, se bem feito, pode ficar interessante. Admirável Mundo Novo é um ótimo exemplo: as informações são descritas ao mesmo tempo em que são mostradas pelos personagens.

    Mas eu faço parte do time que prefere comediar as informações no início da história. Facilita ao leitor absorver as informações.

    Vou linkar o seu blog lá no meu. :)

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    1. Olá, Luiz. Que bom que tenha gostado do blog e ainda tirado um tempo para ler e comentar. Fico muito feliz!

      Com relação aos livros do Patrick, você como amante da literatura fantástica que percebi, tenho certeza: vai gostar muito! Às vezes é horrível ter que esperar para ler alguns livros, e sinto por você por causa desse! xD É uma fantasia literalmente fantástica.

      haha Eu li Senhor dos Anéis apenas uma vez, e acredito que estava despreparado para ele na época (além de ter sofrido uma perda na família durante a leitura, o que me desassossegou bastante), e não me lembro de ter achado tão maçante, mas não duvido de nada.

      Já ouvi falar de Admirável Mundo Novo várias vezes, mas nunca pesquisei; agora que você o citou, vou aproveitar a oportunidade para fazê-lo...

      Novamente, fico muito feliz por ter vindo aqui no meu blog e ainda, agora, linká-lo no seu (quando tiver um tempinho, vou organizar isso no meu e, sem duvida, deixar que o pessoal aqui o veja também).
      Até a próxima!

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  6. Nossa adorei! Ainda não li os livros do Patrick mas depois de ler isso eles com certeza avançaram na fila da minha lista de leitura, ele expôs muito bem a sua opinião sobre o assunto, mas no final ele deixou ela para escolher qual caminho deveria seguir. E ele está certissimo, para escrever um livro de sucesso é preciso seguir os seus instintos, as vezes para ser bom é preciso ser muito descritivo, como em O Senhor dos Aneis, e em outras vezes é preciso ser pouco descritivo, como em Harry Potter.
    Abraços.

    http://viciadoemlivrosefilmes.blogspot.com/

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